Por
Marcos Tadeu Lima(*)
Será que cabe mais um?
Muitos empreendedores se fazem essa pergunta quando o assunto é food truck, a
chamada alimentação móvel, que tomou conta dos grandes centros e adentrou
também pelas pequenas cidades, ganhando um espaço considerável a partir de
2014.
Essa verdadeira
cozinha sobre rodas ganhou ainda mais importância durante a pandemia,
principalmente, por possibilitar um certo distanciamento social, pois os food
trucks estão localizados em grandes espaços abertos, assim, não só conseguiram
se adaptar às exigências sanitárias como também atrair novos clientes em razão
disso.
Um dos grandes
diferenciais dos food trucks é a flexibilidade, por isso os empreendedores
desses estabelecimentos acompanharam o comportamento do cliente, inovaram e
eles continuam, portanto, ocupando espaços no setor de alimentação fora do lar
e permitindo o crescimento do número de negócios.
Um aspecto que
contribuiu para a reinvenção desse modelo de negócio foi a abertura de novos
canais para recebimento de pedidos dos clientes. A presença nas redes sociais,
formando seguidores e consequentemente novos clientes, assim como o cadastro em
aplicativos e sites de pedidos, também abriu grandes possibilidades para os
empreendedores.
Além disso, as
empresas do setor se dispuseram a compreender as necessidades dos seus
clientes, seu diferencial no cenário e adaptaram-se procurando novos fluxos,
reorganizando a operação para as novas formas de interação e entrega, bem como
utilizando a tecnologia para alcançar novos clientes.
E para quem pensou que
o mercado já pudesse estar saturado para a experiência dos food trucks, a
presença de grandes chefs de cozinha atuando nesse formato levou para as ruas a
alta gastronomia e a tornou mais acessível à grande parte da população, o que
significa que há sempre espaço para inovar.
A alimentação móvel,
nos seus diversos formatos, está nas listas de principais tendências para o
setor de alimentos e bebidas, o que demonstra que o modelo está consolidado,
especialmente por sua grande possibilidade de adaptação, já entrando nas
tendências pop store e por entregar alimentação de alto padrão sem que o
cliente precise ir a um restaurante cinco estrelas.
O investimento para um
food truck é relativamente alto, pois vai exigir um veículo utilitário e ainda
equipá-lo com uma cozinha para a produção do alimento. É importante também pensar
nos custos com funcionários e o aluguel de um ponto para a atividade, caso
pense em ficar fixo.
As possibilidades de
faturamento variam de acordo com a localização, e uma boa opção para
incrementar a renda são os grandes eventos. Vale lembrar que existem também as
franquias que, com a marca já consolidada, podem trazer o retorno de forma mais
rápida.
É possível pensar em
formatos variados para as comidas de rua, desde o carrinho de cachorro-quente
até a gastronomia mais refinada, usando a estrutura de uma carreta. Enfim, o
fato de já existirem muitos negócios semelhantes não significa que não cabe
mais um ou o fato de ainda não existir significa que seja a melhor opção de
empreendimento.
A capacidade do
empreendedor de acompanhar tendências, compreender seu consumidor e
reinventar-se é que fará sempre a diferença para o sucesso.
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(*) Marcos Tadeu Lima
- Profissional com mais de 25 anos de experiência em gestão empresarial,
marketing, finanças, desenvolvimento de negócios, reestruturação e mudança
organizacional. Nos últimos anos, também tem ajudado novos empreendedores (e
experientes também!) com mentoring, palestras, artigos, conselhos e conexões,
buscando viabilizar a escalabilidade das suas operações.
Fonte:
https://tododia.sebrae.com.br/food-truck-ainda-e-uma-opcao-de-negocio/
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