Pessoas acima de 60 anos reúnem características ideais para o
empreendedorismo. Elas têm menos medo dos riscos e apostam na realização
pessoal ao abrir negócio.
O empreendedorismo tem sido um caminho escolhido por brasileiros da terceira idade como alternativa para ter uma vida mais ativa, inclusive após a aposentadoria. Além disso, o crescimento dessa população – muitas vezes, aposentada – abre oportunidades de negócios em várias áreas e as vantagens de uma renda extra são extremamente favoráveis, principalmente para quem não consegue ficar sem trabalhar.
Segundo o levantamento feito pelo Sebrae, a partir dos dados da
Pesquisa Nacional por Amostra por Domicílios Contínua (PNADC) do IBGE de 2021,
7,3% do total de empreendedores do país possuem mais de 65 anos.
Assim, estimular o desenvolvimento de atividades empreendedoras
nessa faixa etária é importante para manter essa parcela da população dentro da
economia produtiva.
A criação de negócios por pessoas na terceira idade ocorre por dois
aspectos:
Oportunidade: a terceira idade é o momento em que há mais
tranquilidade, conhecimento e segurança para se fazer o que se sabe ou o que se
gosta, muitas vezes pela realização de um sonho.
Necessidade: as condições impostas pelo mercado de trabalho com a
priorização da juventude em detrimento da experiência dos mais velhos ou para
completar a renda obtida com a aposentadoria.
Perfil
A terceira idade, então, pode ser aproveitada como um momento ideal
para investir em um negócio, pois, diferentemente dos mais jovens, os idosos
têm menos medo dos riscos e estão mais preocupados com a realização pessoal do
que com a rentabilidade. Além disso, a experiência e a maturidade profissional
são favoráveis a esses empreendedores e contribuem para o sucesso de qualquer
empresa.
O conjunto de características identificadas nos idosos é favorável
a negócios relacionados às atividades de consultoria, assessoria e prestação de
serviços. E, em geral, pessoas que começam a empreender depois dos 60 anos
desenvolvem essas atividades de forma autônoma, principalmente nos setores de
alimentação, comércio de varejo e imobiliário.
Oportunidades
No entanto, assim como em qualquer idade, a decisão pela abertura
de uma empresa passa pela análise de vantagens e desvantagens, além de exigir
planejamento e avaliação das oportunidades. E para elaborar um bom plano de
negócios, estudar o mercado e buscar capacitação são quesitos básicos. O Sebrae
oferece esse apoio em todas as etapas.
Como começar
Veja o que deve também ser considerado para abrir um negócio na
terceira idade:
• Busque ajuda:
experiência e aptidão são credenciais para abertura de um negócio, mas não bastam
para determinar o sucesso do seu empreendimento. Consulte especialistas para
conseguir ajuda no amadurecimento da sua ideia e de sua viabilidade, além de
saber por onde deve começar.
• Invista em
capacitação: o conhecimento e as competências adquiridas durante a vida
profissional devem estar afiados. Isso deve ser valorizado, mas não pode
dispensar mais conteúdo. Por isso, especialize-se na área de interesse do
negócio. Faça cursos, participe de seminários, feiras e exposições.
• Inove: observe o
que há de novidade no mercado para oferecer produtos ou serviços diferenciados.
Inovação implica não só investir em tecnologia, mas buscar soluções que tornem
a sua empresa sustentável.
• Seja dedicado: investir em um negócio exige determinação em qualquer idade. Há muitas pessoas com ideias, mas é preciso ter coragem e determinação para colocá-las em prática. Não ter medo de errar é uma característica de empreendedores de sucesso.
Este post deve encorajar a todos aqueles que tem uma boa experiência e vontade a empreenderem, melhorando as proprias vidas e de toda a sociedade!
Forte abraço e se cuidem.
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(*) Marcos Tadeu Lima - Profissional com mais de 25 anos de experiência em gestão empresarial, marketing, finanças, desenvolvimento de negócios, reestruturação e mudança organizacional. Nos últimos anos, também tem ajudado novos empreendedores (e experientes também!) com mentoring, palestras, artigos, conselhos e conexões, buscando viabilizar a escalabilidade das suas operações.
Fonte: SEBRAE
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