sexta-feira, 28 de outubro de 2022

VAREJO FÍSICO E AS SUAS NOVAS POSSIBILIDADES

 

Por Marcos Tadeu Lima(*) 

A pandemia provocou transformações em todos os setores da sociedade e trouxe urgência por mudanças na forma de viver e consumir. Este período de incertezas levou a muitos questionamentos sobre o futuro do varejo físico. 

Tal como aconteceu com a chegada dos shoppings, onde se declarou o fim do comércio de rua, o varejo digital também chegou intimidando as vendas nas lojas físicas. 

O renascimento do varejo físico

Mas hoje, depois de um período de turbulências, o varejo físico mostra seu protagonismo exercendo diversos papéis. É o que explora a reportagem que inspirou este artigo, abordando as possibilidades que podem ser exploradas.

E todo este potencial só pode ser aproveitado a partir do entendimento da nova forma de consumir. 

Para atender as necessidades do consumidor atual, o ponto de partida se resume a duas estratégias: experiência e digitalização. Pode parecer estranho, mas a verdade é que, nos novos papéis do varejo físico, ele abraça o digital – funcionando como uma coisa só, o omnichanel.

É fundamental lembrar que os clientes experimentaram muitas facilidades no varejo digital e não vão abrir mão. Este é um caminho sem volta e o empreendedor precisa viabilizar hoje a sua presença digital.  

Paralelo a isto, é necessário proporcionar uma experiência de compra positiva. Significa eliminar todos os ruídos da jornada de compra e dar um significado especial ao processo. 

É exatamente a experiência que trouxe o consumidor de volta à loja física e o empreendedor precisa entender esta nova dinâmica de compra. 

As novas funções da loja física

A partir destas novas verdades estabelecidas, as possibilidades se abrem ao varejo físico, ampliando suas funções. Hoje é possível iniciar a compra através dos canais digitais (redes sociais, WhatsApp, site) e concluir na loja física, que funciona como um ponto de distribuição.

O contrário também acontece, onde o cliente compra na loja física e recebe o produto em casa, funcionando como ponto para interação com o produto. 

A loja física pode ser explorada para refinar as informações sobre o consumidor, atuar como canal de mídia para as marcas ou capturar novos clientes. As possibilidades são infinitas e tendem a se diversificar ainda mais.

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(*) Marcos Tadeu Lima - Profissional com mais de 25 anos de experiência em gestão empresarial, marketing, finanças, desenvolvimento de negócios, reestruturação e mudança organizacional. Nos últimos anos, também tem ajudado novos empreendedores (e experientes também!) com mentoring, palestras, artigos, conselhos e conexões, buscando viabilizar a escalabilidade das suas operações.

Fonte:

https://cndl.org.br/varejosa/efeito-fenix-o-renascimento-das-lojas-fisicas/

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